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GUERREIROS DA TRIBO TORCIDA ORGANIZADA

Guarani Futebol Clube, São Paulo

Com o Guarani Eternamente desde 1976

  • Estado: São Paulo
  • Time: Guarani Futebol Clube
  • Fundação: 16/11/1976
  • Sede: Rua Roberto Gomes Pedrosa, 36 - Jardim Guarani - Campinas - SP
  • Sub-sedes: Nome da Região
  • Site oficial: www.guerreirosdatribo.com.br
  • Twitter: www.twitter.com/GuerreirosTO
História
Para saber o porque e como foi fundada a Guerreiros da Tribo, tem que se saber uma série de fatos que ocorreram alguns anos antes de sua fundação. A sua data de fundação é do dia 16/11/1976, mas a torcida só surgiu devido a alguns fatores que aconteceram um pouco antes da fundação. 

Em 1973, um jovem garoto, chamado Fernando Pereira, assume a presidência da maior torcida do Guarani na época, que se chamava "Jovens da Tribo".... 
Para saber o porque e como foi fundada a Guerreiros da Tribo, tem que se saber uma série de fatos que ocorreram alguns anos antes de sua fundação. A sua data de fundação é do dia 16/11/1976, mas a torcida só surgiu devido a alguns fatores que aconteceram um pouco antes da fundação. 

Em 1973, um jovem garoto, chamado Fernando Pereira, assume a presidência da maior torcida do Guarani na época, que se chamava "Jovens da Tribo". 

Fernando foi presidente até 1974, quando começaram a acontecer alguns impasses na diretoria da torcida, pois alguns diretores tinham seus ideais, enquanto outros diretores tinham idéias completamente diferentes, fazendo com que houvesse desentendimentos entre as pessoas da própria torcida. Isso fez com alguns integrantes da torcida, até o presidente, saíssem da "Jovens da Tribo" para fundarem em 1975 uma nova torcida, que teria apenas seus ideais a serem seguidos. 

Existiam muitas outras torcidas no Guarani, mas muito pequenas, que não tinham força nenhuma nas arquibancadas. A nova torcida foi denominada de "T.U.G." (Torcida Uniformizada do Guarani), e seu presidente era Fernando, que acabava de sair da presidência da "Jovens da Tribo", para dar lugar a outro garoto. 

Este, saiu de Santa Rita do Passa Quatro para fazer um teste na escolinha de futebol do Guarani, onde não foi aprovado, mas ficou por Campinas mesmo e desde então começou a gostar muito do Guarani. Seu nome era Tadeu. Mal sabiam que ele seria um dia, um dos melhores presidentes de torcida organizada do Brasil, conseguindo dirigir por mais ou menos dezoito anos, a maior torcida organizada do interior do país e com certeza uma das maiores do Brasil. 

A "T.U.G." teve um crescimento muito rápido, e logo ficou do tamanho da "Jovens da Tribo". Vale ressaltar dois acontecimentos interessantes. O primeiro é que a torcida jovemcú alugava alguns instrumentos de uma certa pessoa para tocar nos jogos da sua merda de time. Nenhuma torcida em Campinas tinha bateria, apenas se fosse alugada. 

Mas em 1975, ocorreu um concurso, e a torcida que tivesse mais votos, ganharia um dinheiro, um valor muito bom que ajudaria muito qualquer torcida, e como de costume, a torcida do Guarani teve mais votos do que a da peruada. Sendo assim, a torcida "T.U.G.", ganhou uma boa quantia em dinheiro. 

O homem que alugava sua bateria para a jovemcú estava precisando de dinheiro, pensando nisso, a T.U.G. procurou o homem que emprestava os instrumentos, e disse que poderia comprar toda a bateria dele. O homem, sem pensar duas vezes, vendeu todos os instrumentos a torcida bugrina. Com isso, a primeira torcida em Campinas a ter uma bateria foi a do Guarani, com a "T.U.G.". 

Quando a jovemcú foi procurar o homem para alugar os instrumentos, ele disse que havia vendido para a torcida do Guarani. Elas ficaram descontroladas e vieram até o Brinco de Ouro tentar roubar os instrumentos, mas fugiram daqui correndo e sabe-se que nunca mais voltaram para tentar pegar os instrumentos. 

Como a "Jovens da Tribo" e a "T.U.G." eram as duas torcidas que eram as maiores forças do Guarani no começo de 1976, cresceram bastante, e mais ou menos em mesmo número, começou a haver uma rivalidade entre as duas torcidas, o que não era um bom sinal. Antigamente a torcida do time da casa recebia no estádio a torcida do time adversário. Como as torcidas organizadas do Guarani ficavam na cabeceira, era ali que a torcida era recebida e as faixas das torcidas eram colocadas. Mas com essa rivalidade, os diretores da torcida entravam bem antes do jogo para reservar seu espaço, colocando faixas e deixando pessoas lá. Quase todo jogo mudava a torcida que ficava na cabeceira, pois a cada dia que passava os diretores chegavam mais cedo para reservar um lugar para sua torcida. 

Mas um homem que nada tinha a ver com a torcida do Bugre, e até foi fundador de uma das maiores torcidas organizadas do Brasil até hoje, que morava ao lado do Brinco de Ouro, resolveu intervir nessa "disputa" entre as torcidas do Guarani. 

Ele disse que não era bom pra torcida e nem para o Guarani essa rivalidade entre as torcidas, que eram as duas maiores forças do clube. E deu a idéia de juntar as duas e fazer apenas uma. A que seria sem dúvida nenhuma a maior torcida do interior. 

A idéia no começo não foi aceita, mas logo percebeu que era ótima. No dia 14/11/1976, após os bugrinos ouvirem pelo rádio uma derrota bugrina para o CRB por 2 a 0 pela fase final do brasileiro de 1976, um Domingo, em um jogo que aconteceu no estádio Rei Pelé em Maceió, o mesmo homem que nada tinha a ver com o Guarani, marcou uma reunião para o dia seguinte, com os cabeças das duas maiores torcidas do Guarani. 

Em 15/11/1976, uma Segunda-Feira, começavam a chegar os líderes das organizadas bugrinas ao local da reunião, que aconteceu perto de um campo de futebol. Quando todos estavam lá, o homem disse que naquele dia iriam juntar as duas torcidas para fazer a maior força bugrina. Os líderes concordaram e começaram a pensar na diretoria, materiais, como seria o nome, o símbolo, os ideais, que a torcida já teria uma bateria e etc. Mas como o homem conhecia bem o assunto de torcida, falou que a diretoria ia ser misturada. 

Disse também que o nome tinha que ser muito original e teriam que ser independentes de tudo e de todos, e enquanto isso, ele seria o presidente para organizar a torcida. Ele disse que ficaria na presidência durante um tempo, enquanto fosse feita a torcida, mas ele disse que só tinha seis meses de vida, pois tinha um problema no coração e quando não tivesse mais condições físicas de comandar a torcida, ele sairia. Todos que estavam no local concordaram. Um fato interessante é que este homem ronda o Brinco até hoje. 

Ele disse que o símbolo da torcida seria feito depois, por um desenhista profissional. 

O nome teria que ser bem original, pois se era para ser a maior força bugrina teria que ser nomeada com um nome muito bom, e com algumas sugestões saiu o nome "Guerreiros da Tribo", que foi muito bem aceito e escolhido. 
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Fotos
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