TORCIDA GAVIÕES ALVINEGROS

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TORCIDA GAVIÕES ALVINEGROS

Figueirense Futebol Clube, Santa Catarina


Força, Garra e Paixão


Nome:
TORCIDA GAVIÕES ALVINEGROS
Time:
Figueirense Futebol Clube
Fundação:
07/04/1991
Sede:
R. João Evangelista da Costa, 270 - Coloninha, Florianópolis - SC.
Sub-sedes:
Pelotões
Site oficial:
www.gavioesalvinegros.com.br
Twitter:
TogaOficial
Facebook:
togaoficial

História da Torcida da TORCIDA GAVIÕES ALVINEGROS

Em 07 de abril de 1991, a dor, daquelas que poucos conhecem, adentrava os corações de 5 abnegados (Edésio Martins, Luís Aniso de Souza, Valmir Carvalho, Mauri Freitas e João Leite) torcedores ALVINEGROS, uma vexatória derrota para um dos maiores rivais, dá luz aquela que se tornaria a maior T... 
Em 07 de abril de 1991, a dor, daquelas que poucos conhecem, adentrava os corações de 5 abnegados (Edésio Martins, Luís Aniso de Souza, Valmir Carvalho, Mauri Freitas e João Leite) torcedores ALVINEGROS, uma vexatória derrota para um dos maiores rivais, dá luz aquela que se tornaria a maior TORCIDA ORGANIZADA catarinense.

 Um jornal publicava: "Nasce a Torcida GAN" - Rádios noticiavam: "A partir do Ninho dos Gaviões, bar anexo ao Estádio Orlando Scarpelli, surge mais uma Torcida do Figueirense".

 A verdade é que a década de 90 iniciava-se, assim como havia terminado a década 80, com um Figueirense sempre guerreiro, lutador, porém limitado tecnicamente, estruturalmente e administrativamente. Daí a necessidade de um órgão reinvidicador, uma VOZ que rompesse os alambrados do SCARPELLÃO e atingisse as quatro linhas que delimitavam o campo.

 Do que importava GAV, GAN, TOGA, a verdade era que um só nome importava, GAVIÕES ALVINEGROS, porque do BAR NINHO DOS GAVIÕES poderia sair outra ave? E ALVINEGROS, porque a mistura do preto e branco não se limitava a presença ou ausência de cor, mas sim de uma comunidade munida de misturas raciais, culturais, religiosas e políticas, no entanto com um único objetivo, ver, sentir e participar do crescimento do FURACÃO do Estreito, assim chamado, mesmo que houvesse nascido à Rua Padre Roma, em plena Ilha, da antiga Desterro.

 É verdade que as glórias da década de 70 deixavam saudades, é verdade que o Major Ortiga foi uma figura inusitada e competente, mas chegava a hora de olhar para frente, chegava a hora de não só viver das tradições do passado, chegava a hora de provar as glórias do presente.

1993 - O Figueirense se torna vice-campeão catarinense, após 9 anos afastado da final.

1994 - Após duas décadas de angústias e dor, a partir da Rua Humaitá, o grito de "É CAMPEÃO" percorre a Avenida Santa Catarina, sobe o morro da Coloninha e de lá se propaga aos quatros cantos, do Continente a Ilha, enfim o tão esperado título retorna a casa mais visitada de Santa Catarina. O Figueirense se sagrava campeão catarinense.

1995 - A conquista da Copa Santa Catarina credencia o "Mais Querido" a participar da disputa que designaria o representante catarinense na Copa do Brasil 1996.

 Além disso, a conquista da 1.ª Copa Mercosul traz representatividade na América Latina, derrubando fortes adversários como Olímpia e River Plate.

1996 - O Alvinegro sagra-se supercampeão catarinense, representa Santa Catarina na Copa do Brasil e começa a galgar espaços a nível nacional.

1999 - Passam-se três anos e as conquistas que se faziam comum se afastam, porém uma nova estrutura administrativa e um arrojado plano empresarial trazem a "casa do povo" uma conquista memorável, onde tomba diante do FURACÃO o seu maior adversário, enfim o verdadeiro clássico do século prova que com uma TORCIDA diferenciada pode-se transpor o intransponível.

2000 - O Figueirense faz uma bela campanha na Copa Sul-Minas vencendo grandes adversários do sul do Brasil, e no Campeonato Catarinense chega nas semi-finais, mas é surpreendido e fica fora da final. O alvinegro participa da Copa João Havelange e também faz outra bela campanha, mas fica novamente no meio do caminho.

2001 - O favoritismo do Figueirense em campeonatos estaduais, que sempre foi grande, crescia cada vez mais, porém mais uma vez ficamos fora da final. Contudo, o alvinegro sobe para a Série B do Brasileirão por índice técnico e faz ótima campanha, chegando no quadrangular final da competição. Chegamos no último jogo com grande chance de subir para a primeira divisão, o adversário era o Caxias-RS e jogava pelo empate, para nós só a vitória importava. Mas o jogo era no Scarpelli superlotado, debaixo de muita chuva e com o apoio de sua imensa e apaixonada TORCIDA. Abimael só desvia a bola para as redes, o Caldeirão do Estreito explode de alegria, o resultado nos favorecia, era a tão esperada vitória. Mas faltando um minuto e poucos segundos para o final da partida, a tragédia acontece: vários torcedores que tinham pulado o alambrado, esperando o final da partida para comemorar o acesso a Série A invadem o gramado, e o que poderia ser o fim de uma batalha com festa se torna o começo de uma longa briga nos tribunais.

2002 - O resultado dessa briga só terminaria neste ano e depois de muita luta na justiça o FIGUEIRA ganha a causa e finalmente sobe para a elite do futebol nacional.


 Vem o Catarinense 2002 e com um forte time o ALVINEGRO só perde uma partida e vence os dois turnos do Campeonato, sendo campeão antecipadamente e encima de seu maior rival, mais uma vez.

 Na Copa do Brasil, o Figueira "surpreende" grandes time do Brasil, como o São Paulo no Scarpelli por 3x1, mas perde a classificação no Morumbi.


 No Campeonato Brasileiro da Série A a torcida alvinegra comparece em peso nos seus jogos, e o Alvinegro mostra suas garras contra os melhores times do país.

 Enfim, o objetivo é alcançado: permanecer na elite do nosso futebol.

 Ainda neste ano o Estádio Orlando Scarpelli foi considerado pela revista Placar como o grande "Caldeirão do Brasil", como o estádio com maior percentual de lotação. E também, o Figueirense foi apontado como 10º melhor time do Brasil.

 Coincidência ou não, as conquistas surgem conjuntamente ao aparecimento da MAIOR voz da arquibancada Catarinense.


OS PRESIDENTES:

 Figura folclórica, reinvidicadora, o popular Kiko marcou história, ameaçou comentaristas, invadiu a Federação Catarinense, porém deixou a mensagem de que uma ave de rapina enxerga sim as manobras políticas e os objetivos obscuros. Naquela época questionava-se porque um cearense poderia lutar por um clube de Santa Catarina, mas os mesmos que levantaram tal discurso, fechavam seus olhos, para a maior colheita de erva mate que uma terra já provou. "A, e, i, o, u ... tomo no ... ! não tem solução o ... tá na segunda divisão!"

 Porém como toda boa administração, e como a perpetuação se torna anti-democrática e desafiadora, os tempos de "guerra" dão uma pausa. Surge então, o Edinho, na busca de manter os olhos atentos, porém munido da busca de um patrimônio sólido. O lema era modernizar, Santa Catarina conhece o lança fita, o bandeirão, os sinalizadores, enfim a festa diferenciada vem do miolo do Scarpelli, se propagando ao interior do Estado através das caravanas. Além disso, enfim, os Gaviões Alvinegros conhecem seu ninho, e a primeira sede é adquirida.


 Problemas pessoais surgem, e nada mais resta que contradizer o ditado popular, que diz que a "mulher é o sexo frágil". Iara assume, a garra, luta e dedicação da mulher alvinegra passa a ser conhecida. Mesmo com as dificuldades financeiras ela mantém o pulso firme e leva, como ela mesma diz, "seus meninos" a todos os lugares do Brasil.

 Sem dúvida, três importantes figuras que não apagam as seguintes personalidades:

 César, o fogueteiro, responsável por toda explosão de fogos que tomava conta do Scarpellão, ao pisarem no gramado as 11 figuras protagonistas do espetáculo e da razão única da existência desta Torcida.

 Claudinho, marca a arquibancada com o lema de jamais se entregar e desistir, mesmo quando uma forte inflamação da garganta e as não poucas vezes que a febre o incomodou, tínhamos que empurrar o Furacão e só com o grito isso era possível.

 José Luis, o popular Jamaica, figura de maior liderança na história da torcida, presente até hoje em todos os eventos que possuem o nome GAVIÕES ALVINEGROS. Com pulso firme e personalidade forte, deixa sua marca de luta, ânsia pela vitória e dedicação.

AS CARAVANAS:

 E quando necessitava-se transpor as barreiras das rodovias estaduais ou nacionais, rumava-se na busca do mesmo objetivo, a vitória.


 Caxias do Sul, Ribeirão Preto, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paranaguá, Pelotas, todo interior catarinense e inúmeros outros lugares que a memória não nos permite citar.

 Já dentre todas, não podemos nos esquecer das 4 mil pessoas no Heriberto Hülse, da caravana de 800 alvinegros rumo a Vila Olímpica do Boqueirão, dos 300 guerreiros no interior paulista e cerca de 1.900 no Ernestão.

 Como esquecer também das guerras travadas em justa causa nas cidades de Itajaí, Joinville, Chapecó, Jaraguá do Sul e Criciúma, enfim o espaço seria pequeno para um história tão grande.

A TORCIDA HOJE:

 Fazemos parte de uma história que realmente se diferencia das outras, porque possui poder de reivindicação, porque nossas atitudes só serviram para fortalecer o ALVINEGRO e mostrar a comunidade brasileira que de Florianópolis, Santa Catarina, um clube se desenvolve e começa a mostrar a que veio neste mundo. Jamais órfão e desamparado, mesmo nas maiores dificuldades, acolhido e entendido, porém jamais deixando de ministrar os ensinamentos, mesmo que muitas vezes fosse através da dor.

 Quem é GAVIÃO de verdade sabe e sente, o que significa fazer parte da MAIOR TORCIDA DE SANTA CATARINA.
Essa é nossa diferença, a nossa ATITUDE!

Fotos da Torcida daTORCIDA GAVIÕES ALVINEGROS


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