TORCIDA SEITA VERDE

O ano de 2002 não foi bom para a torcida americana, o Coelho fez uma campanha ruim na Copa Sul-Minas e não passou da 7a colocação no Brasileirão da Série B. 

A torcida desanimou-se ao longo da temporada e o Estádio Independência não viu bons públicos em jogos do América, salvo nas duas... 

O ano de 2002 não foi bom para a torcida americana, o Coelho fez uma campanha ruim na Copa Sul-Minas e não passou da 7a colocação no Brasileirão da Série B. 

A torcida desanimou-se ao longo da temporada e o Estádio Independência não viu bons públicos em jogos do América, salvo nas duas últimas partidas da segundona.

As organizadas estavam enfraquecidas pela desmotivação dos torcedores e pela ausência de bandeiras e fogos, então proibidos nos estádios de Minas Gerais. Com isso, a beleza das arquibancadas se esvaeceu, ficando por conta da iniciativa de um ou outro torcedor, isoladamente, alguma novidade emanada da torcida americana.

Sentindo esta carência, um grupo de torcedores resolveu criar uma nova torcida organizada, com uma filosofia peculiar e uma enorme vontade de exibir a todos o orgulho que tinham em torcer pelo América. Foi marcada para o dia 11 de setembro de 2002, em um bar do tradicional Edifício Arcângelo Maleta, a reunião para a definição das diretrizes na nova torcida. Era apenas o primeiro passo, ainda havia muito trabalho pela frente. Nesta reunião estavam presentes 11 torcedores, um grupo formado em parte por remanescentes da Unida Nação Americana (antiga torcida organizada do América) e em parte por jovens que nunca haviam participado de organizadas. Dentre os nomes sugeridos, foi escolhido o que mais abrangia o significado daquele movimento: Torcida Organizada Seita Verde. Foi criado o slogan "Com o América até o Além", e definidas atribuições a cada um dos presentes em nome de um objetivo comum: empurrar o América das arquibancadas e acompanhar o time onde fosse possível, exaltando e honrando sempre o estandarte verde, preto e branco.

 A partir da reunião de fundação, procurou-se angariar fundos para a confecção de faixa e bandeiras da Torcida, e obter os instrumentos e fogos. Seja com doações ou com verba própria dos fundadores, conseguimos os valores necessários. Feito isto, foi marcada a estréia da Seita Verde para o jogo contra o Ceará, mas esta adiada pelo atraso na confecção da faixa. Então, no dia 1º de outubro de 2002, o América venceria o Mogi-Mirim por 4x2 e a Seita Verde, ainda acanhada, acompanharia seu primeiro jogo enquanto Torcida Organizada. Na última partida da primeira fase deste campeonato, contra o CRB, a Seita Verde já puxava o Independência em coro para empurrar o Coelho para a fase seguinte.

A primeira caravana viria no ano seguinte, em curta viagem para Nova Lima em uma quarta-feira à noite, no dia 29 de janeiro de 2003, a Seita Verde presenciava a vitória do América sobre o Villa Nova por 2x1. Após essa, várias outras foram feitas, como Poços de Caldas, Coronel Fabriciano, Jundiaí e Juiz de Fora (contra o Botafogo). Em 2004, apenas no Campeonato Mineiro, foram realizadas 4 viagens. Sendo elas para Ipatinga, Divinópolis, Patos de Minas e Juiz de Fora. Em 2005, mesmo com o Coelho amargando a Série C, a Seita Verde esteve presente nas três partidas que o clube fez fora de Belo Horizonte.