TORCIDA FÚRIA ANDREENSE

Desde jovens, Renato Ramos, Júlio César e Juliano César eram torcedores fanáticos pelo Ramalhão, contrariando a grande mídia que acaba transformando a maioria dos jovens em torcedores dos clubes mais tradicionais da capital paulista.

Pelo fanatismo ao Ramalhão esses jovens estudantes decidiram em 1999 associar-se a TUDA( Torcida Uniformizada Dragão Andreense) para assim acompanhar mais de perto o time em seus jogos pela então sé... 

Desde jovens, Renato Ramos, Júlio César e Juliano César eram torcedores fanáticos pelo Ramalhão, contrariando a grande mídia que acaba transformando a maioria dos jovens em torcedores dos clubes mais tradicionais da capital paulista.

Pelo fanatismo ao Ramalhão esses jovens estudantes decidiram em 1999 associar-se a TUDA( Torcida Uniformizada Dragão Andreense) para assim acompanhar mais de perto o time em seus jogos pela então série A-2 do Paulistão daquele ano, foram viagens a Piracicaba, Bragança, São Carlos, etc.

Em 2000 ficaram mais próximos ainda do time, chegando a ir em jogos cujo próprios diretores da TUDA não iam, assim começava a independência e a primeira idéia de formar uma nova torcida.

Ao fim do campeonato Paulista de 2000, onde o Ramalhão foi eliminado pelo Etti-Jundiaí (atual Paulista de Jundiaí) esses jovens torcedores decidiram por sair de maneira pacifica da TUDA e fundar uma nova entidade, com uma proposta de apoio incondicional ao time, com inovação e projetos.

Em Outubro de 2000, começaram a discutir a respeito de nomes para essa futura entidade, dentre as sugestões foram apresentadas: FAI (Força Andreense Independente) e Fúria Andreense, que em consulta com amigos e futuros integrantes foi aclamado como o melhor nome para essa entidade.

As dificuldades no início foram muitas, desde desentendimento com integrantes da TUDA, a dificuldade em aceitação por parte dos torcedores comuns do Ramalhão que temiam um retorno das brigas na década de 90 nas arquibancadas do Brunão entre TUDA e Comando Azul.Mas com muita superação e tranqüilidade a Fúria Andreense em 2001 mesmo em período de proibição das torcidas organizadas no estado de São Paulo, tendo que usar frase na faixa invés do nome da torcida conseguiu atingir sua primeira dezena de sócios, com sua maioria do Capuava, entre eles: Gó, Cebola, Ronaldo, Fernando, Binho, Jorge (Falecido), Preto, Ratão, Régis, Jorge, Higor, entre outros escolheram uma frase que reflete todo o sentimento da torcida até os dias atuais: ORGULHO DE SER ANDREENSE.

Naquele campeonato paulista da série A-2 a Fúria Andreense começou a mostrar que era uma torcida realmente diferenciada das demais que já haviam existido no Ramalhão, uma verdadeira família para apoiar o Ramalhão estava começando a existir, mais do que o sentimento pelo time, estava o sentimento de camaradagem entre seus associados. O Ramalhão conquistou depois de 07 anos na segundona o acesso a elite, sinal que a Fúria Andreense era pé quente.

Naquele ano citamos como grandes atuações da Fúria a caravana para Bragança Paulista, onde foram 08 ônibus, sendo desses 02 da Fúria Andreense e Paraguaçu Paulista onde dos 14 ônibus foram 03 da Fúria Andreense, além do jogo do acesso 1x0 sobre o Ituano, gol de adãozinho com o Brunão lotado com 18 mil torcedores.

No ano seguinte chegou a vez da Fúria Andreense apoiar o time na primeira divisão do campeonato paulista, uma novidade para a maioria dos integrantes que em sua maioria jovens nunca havia visto o time na elite.

No começo de 2002 antes do início do paulistão, uma nova torcida se formaria no Ramalhão, a Força Andreense que após contato com a Fúria Andreense, decidiu por se unir e fortalecer a Fúria Andreense, nessa fase ingressa na torcida pessoas que nos anos seguintes contribuíram e muito para a afirmação da torcida como Wellington, Daniel, Reginaldo e Marcão, Wellington que por alguns anos foi responsável pela manutenção do site da torcida na rede e Daniel pelas correspondências da torcida como Relações Públicas.


Crescimento e Fortalecimento.

Com a experiência adquirida nas disputas do paulistão da primeira divisão, contato com torcidas mais experientes, caravanas a Fúria Andreense começo a ganhar respeito no meio das torcidas, com a diretoria do clube e principalmente com o torcedor do Ramalhão.

A partir desse momento a Fúria Andreense já dava sinais de passar a TUDA e ser a maior torcida do Santo André, um projeto audacioso que colocávamos em pratica a cada dia, a cada jogo, a cada caravana.

Podemos dizer que os anos de 2003 e de 2004 foram os de crescimento e real fortalecimento da torcida, com muitos novos filiados, presença em peso nos jogos, lançamento de materiais, o primeiro agasalho, as primeiras camisas, a primeira festa de aniversário aos 03 anos.

E em 2004 realizamos o grande sonho da torcida, abrir nossa primeira sede, localizada no Capuava, a sede funcionou durante todo o ano de 2004, o mais importante da história do Ramalhão, ano do título da Copa do Brasil. Podemos dizer que a sede no Capuava foi responsável pela Fúria se tornar a primeira torcida do Ramalhão.

Festas, churrascos, e muita amizade foram fatos marcantes naquela sede.Como em tudo na vida a Fúria Andreense teve seu momento conturbado, após o título da copa do Brasil e classificação para a copa libertadores alguns integrantes, entre eles alguns diretores decidiram por sair da torcida e formar uma nova torcida, mas ao mesmo tempo que isso acontecia, uma pessoa ajudou a manter a Fúria Andreense como a maior torcida do Ramalhão, chama-se Cristiano (Falecido) ou Nego Cris para os mais íntimos, que em um dia de visita a sede filiou cerca de 50 novos associados, formando-se ali a Fúria Mutiloucos, o maior comando da torcida e o bairro onde temos mais associados até os dias de hoje.

Cristiano foi diretor de bandeiras e faixas da torcida, e faz falta até hoje no coração de todos que o conheceram e sentem em cada dia sua falta no meio da torcida.


A fase atual, afirmação.

Já hoje em dia a Fúria Andreense completa 10 anos cumprindo um planejamento definido nas eleições de 2009 feitas na torcida, que tinham como plataforma principal a legalização da entidade, se adequando ao código civil vigente.

Essa atual diretoria composta por onze diretores, Renato Ramos presidente, Denis Martini Vice-Presidente, Marcio Diretor Financeiro, Leandrinho e Pardal diretores de comunicação, Felipe Diretor de faixas e Bandeiras, Duplex Diretor Geral, Diogão Diretor de Bateria, Wellington Diretor de Materiais e Lukinhas e Wesley Diretores de Arquibancada podemos dizer que são os responsáveis pelas maiores conquistas desses 10 anos da torcida.

Sede funcionando desde 2008, confecção de 02 bandeirões, sendo que um é o maior do grande Abc, confecção da maior faixa de torcidas do Abc, presença em todos os jogos do time, grandes festas e eventos, melhor bateria de torcidas do Abc, legalização total da torcida, CNPJ, conta bancária, emissão de boletos para pagamento de mensalidades, respeito por parte das administrações municipal, estadual e federal, apresentação de projetos ao Ministério da Cultura e Ministério dos Esportes, reconhecimento por parte dos legisladores do Município por meio de sessão solene na câmara dos vereadores da cidade, organização e distribuição de responsabilidades por meio de Zonas: Sul, Leste, Oeste, Norte, Central, Interior, Sampa, SCS, SBC, etc, um dos melhores site de torcidas do Brasil, relação inédita com jogadores, diretoria e comerciantes da cidadeVivemos 10 anos, viveremos 20, 30, 40, etc, agradecemos a quem faz parte, a quem já fez parte ou a quem ainda vai fazer parte.

Dedicamos nossa história a todos os nossos integrantes em nome dos já falecidos Cristiano, Seu Gilberto, Jorge e Lobato, a todos os jogadores que honraram a gloriosa camisa do Ramalhão em nome do nosso eterno ídolo Sandro Gaúcho, e aos futuros integrantes.