ULTRAS DO ATLÉTICO

No ano de 1992, Marcelo Lopes (Rato) e Dirceu Pires decidiram fazer uma nova opção de torcida para o povão rubro negro. Uma torcida simples, mas com ideais fortes e direcionados única e exclusivamente ao Atlético. A torcida Ultras do Atlético em 1992 foi fundada em 18 de setembro de 1992, mas... 

No ano de 1992, Marcelo Lopes (Rato) e Dirceu Pires decidiram fazer uma nova opção de torcida para o povão rubro negro. Uma torcida simples, mas com ideais fortes e direcionados única e exclusivamente ao Atlético. A torcida Ultras do Atlético em 1992 foi fundada em 18 de setembro de 1992, mas no início foi muito difícil, até o nome era questionado pelos sócios. Mesmo após alguns jogos, ainda aparecia alguém com alguma sugestão para mudar o nome da torcida. Na reunião de fundação eram sete membros presentes: Dirceu Pires, Eraldo (Estranho), Galo, Jean Claude, Marcio (Etanol), Marcelo (Rato) e Mauricio (Bolacha). O nome Ultras significa torcida organizada na Europa e o escorpião é um animal peçonhento, que nunca se entrega independente da situação.

Aos poucos o entusiasmo de todos foi diminuindo, exceto o de Marcelo e de Jean Claude (o criador do logotipo), que de uma forma ou de outra contribuíram com o crescimento da torcida. Uma das primeiras façanhas da torcida foi Ter um de seus integrantes viajando de carro até Pernambuco para assistir o jogo entre Atlético e Central válido pela Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o crescimento lento e com a saída de alguns dos fundadores a torcida ia se fortalecendo. Na época possuía mais de 1000 associados cadastrados, um bandeirão de 600 metros quadrados, 50 bandeiras e 4 faixas sendo a principal com 45 metros. Em 1997 a torcida tornou-se Associação Independente Ultras do Atlético, com estatuto registrado em cartório e patente requerida. Com sede própria, sempre estava inovando nos jogos e mudando o modo de comemorar a entrada do Furacão nos campos, como a fumaça colorida que foi usada pela primeira vez no Estado do Paraná em um Atletiba. Além disso, papel picado colorido e coreografias durante os jogos demonstravam seu amor pelo Furacão. Sempre presente nos jogos em Curitiba, viajou pra vários lugares como Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e foi também para o Uruguai quando o Furacão participou a primeira vez da Copa Libertadores da América.

Em 2000 a torcida deu um tempo dos estádios. Em 2003 retomou suas atividades. Desde então a torcida vem tendo grandes conquistas, como as caravanas realizadas em 2005 durante a Libertadores da América. A confecção de uma faixa de 40 metros. Recentemente a bateria foi reformada e novos instrumentos foram comprados.

A Ultras sempre foi destaque por ser uma torcida que viaja, seja com um representante, uma van, ou um ônibus. Em toda a história a torcida esteve em vários lugares, tendo destaque: Florianópolis, Santos, São Paulo, Campinas, Salvador, São Luiz, Volta Redonda, Caxias do Sul, Criciúma e outros lugares. Internacionalmente podemos destacar: Argentina, Uruguai, Paraguai e México. A maior excursão da torcida foi realizada em 2005 com 19 ônibus rumo a Porto Alegre.